Associação dos Moradores do Parque Petrópolis.

quinta-feira, setembro 18, 2008

AMPP BLOG NEWS no.69 Setembro 2008

REAJUSTE NAS TARIFAS DA ÁGUA:

O país segue com sua moeda estável desde a implantação do Plano Real. Aquela inflação galopante de mais de quatorze anos atrás lembra-nos do pesadelo que era administrar contas e salários naqueles anos terríveis. Os adolescentes de hoje já nem sabem o que era o “dragão da inflação”. Entretanto, a evolução dos preços do petróleo, a demanda por produtos dos países com alta taxa de crescimento, com destaque para a China, tem provocado aumento de preços, especialmente de alimentos no mercado internacional. Isto repercutiu no Brasil, com índices de inflação mais elevados – o que exigiu medidas extras de controle. Os custos de produção da água que distribuímos aos associados vêm sofrendo o impacto de pequenos aumentos no custo dos insumos. Os principais componentes do nosso custo de produção (da coleta à distribuição nos cavaletes) são: energia elétrica (nossas fontes de água localizam-se na parte baixa do Parque Petrópolis e a água têm que ser elevada aos altos para a distribuição por gravidade); produtos químicos para tratamento, materiais de construção, tubos plásticos, conexões e válvulas e salários e encargos para administrar e executar os trabalhos. Nossas previsões de evolução dos preços da eletricidade são de 7%; para insumos materiais de 10% e para salários e encargos de 9%. A composição ponderada desses insumos sobre a água reclamaria um reajuste de 8,65%. Medidas de racionalização e introdução de melhorias na eficiência operacional permitem-nos um ganho de quase 2%, de forma que podemos planejar nossa atividade no sistema de fornecimento de água com um reajuste médio de 6,75%. A receita da água cobre os custos de produção e investimentos no sistema. Nos anos anteriores foram feitas reformas em todos os quadros elétricos das estações de bombeamento, modernização de bombas e, no último ano, fizemos investimento na estação do poço
artesiano para receber energia elétrica em alta tensão (para diminuir seu custo).
Os principais investimentos em 2007 / 2008 foram: instalação de terceiro filtro para filtragem de 30.000 litros por hora (investimento de R$ 90.000,00); radiocomunicação com os veículos de manutenção da rede; continuidade no projeto de substituição de antigas redes de tubos de amianto e ferro por plástico (este trabalho é de longo prazo e continuará nos anos vindouros); manutenção do reservatório Roseira (reforço da estrutura e eliminação de vazamentos) e construção de um novo reservatório de 30.000 litros na 4ª seção. No total foram investidos no sistema de água R$ 203.000,00.
Os projetos prioritários para a água são: continuação da substituição de tubos antigos por plástico, recuperação estrutural e eliminação de vazamentos nos reservatórios da ETA (estação de tratamento) e da Alameda El Salvador e construção de uma adutora nova entre a Estação de Tratamento e o reservatório Roseira.

Novas tarifas aplicáveis a partir do consumo de setembro (contas a vencer em 15/09/2008):

Classe de consumo: Valor Antigo:
Até 10,00 m³ (Taxa Mínima) R$ 2,45 por m³
De 10,01 à 20,00 m³ R$ 3,45 por m³
De 20,01 à 50,00 m³ R$ 6,06 por m³
Acima de 50,00 m³ R$ 6,84 por m³
Taxa de Manutenção R$ 14,00

Classe de consumo: Novo Valor:
Até 10,00 m³ (Taxa Mínima) R$ 2,65 por m³
De 10,01 à 20,00 m³ R$ 3,70 por m³
De 20,01 à 50,00 m³ R$ 6,50 por m³
Acima de 50,00 m³ R$ 7,30 por m³
Taxa de Manutenção R$ 15,00

Classe de consumo: R$ de Reajuste:
Até 10,00 m³ (Taxa Mínima) R$ 0,20 por m³
De 10,01 à 20,00 m³ R$ 0,25 por m³
De 20,01 à 50,00 m³ R$ 0,44 por m³
Acima de 50,00 m³ R$ 0,46 por m³
Taxa de Manutenção R$ 1,00


ATITUDE DO BEM:

A AMPP agora esta a par com a natureza. Estamos usando em suas faturas, boletins informativos e em relatórios internos papel reciclável para as impressões. Assim procuramos colaborar com a preservação do nosso espaço. O papel é um material essencial para o suporte da informação escrita, porém produz um grande impacto negativo à natureza, e é um material biodegradável, mas em caso de aterros com pouca umidade o processo de degradação é lento podendo chegar a 100 anos.
No Brasil o consumo da matéria prima do papel reciclável, o “aparas”, cresceu quase 60% nos últimos 10 anos, segundo a Bracelpa (Associação Brasileira de Papel e Celulose), enquanto o consumo de papel cresceu 24,9% no mesmo período. Das 175 produtoras de papel instaladas no país, 75% tem mais de 50% de seus produtos originados da reciclagem, o que é um fator positivo. Cerca de 40% do lixo urbano do mundo é composto de papel. Um dos principais argumentos para a reciclagem do papel é a redução dos impactos danosos ao meio ambiente, entre eles a diminuição do uso de árvores para a produção do papel.
Uma tonelada de aparas pode substituir o corte de 15 a 20 árvores, segundo a Secretaria do Meio Ambiente. Há também o argumento que reduz o consumo de água para a produção de tal papel, aproximadamente 100 mil litros de água a menos por tonelada. E de energia que vai depender do maquinário e da fonte de geração desta de cada empresa.
Para a reciclagem ser possível cabe a cada um de nós fazer uma seleção correta dos papéis recicláveis e de outras matérias que poderão ser reutilizados para o processo, como plástico, alumínio, garrafas pets, entre outros.
Os que podem reciclar: caixas de papelão, jornal, revistas, impressos em geral, rascunhos, fotocópias, envelopes, papéis timbrados, papel de fax, cartões.

Os que não podem reciclar: papéis sanitários, plastificados, metalizados, parafinados, copos descartáveis de papel, papel carbono, fotografias, fitas e etiquetas adesivas, papel vegetal.



Certamente iremos evitar o corte de algumas árvores com nossa atitude e gerar menos lixo. Participe desta ação você também! E seja um parceiro do seu mundo.


DIVIDINDO O ESPAÇO COM A NATUREZA:

Sabe aquelas abelhinhas pretinhas muito encontradas aqui na Serra da Cantareira? Bem, a princípio elas são inofensivas, pois não possuem ferrão e nem picam mais são inoportunas porque fixam seus ninhos, que tem a aparência de um cupinzeiro e são grandes e escuros, em qualquer superfície. Elas possuem o hábito de “atacar” e dar umas beliscadas na pele e adoram enrolar nos cabelos e nos pêlos dos animais.

Conhecidas também como “abelha-cachorro”, “abelha-mirim” ou “irapuá” algumas espécies vegetais muito procuradas por elas são as bananeiras, as figueiras, roseiras, as árvores cítricas e recentemente os eucaliptos. Não costumam tomar uma proporção grandiosamente prejudicial a estas plantas.

Para remover seus ninhos não é necessário mata-las e muito menos usar agrotóxicos porque contribuem para o meio ambiente, sendo responsáveis pela polinização e produção de um tipo de mel muito procurado, pois contém propriedades medicinais.

Deve-se retirar o ninho do local, de preferência à noite, com o auxilia de um pequeno machado e parti-lo em pedaços. Depois os pedaços devem ser ensacados e leva-los a um local de mata verde, a pelo menos um quilometro de distância do local onde se instalaram, pois assim, as abelhas irão buscar outro lugar para formar sua nova colônia.

Esta operação foi à opção que a AMPP tomou para retirar este mês, uma colméia que havia se instalado em uma parede de um dos nossos reservatórios na 4ª Seção.

Contamos com a colaboração do Sr. João Ricardo Andrade Ferreira, que contribuiu para que a colônia, de aproximadamente um metro de comprimento, não fosse destruída e fosse devolvida a natureza.

Agradecemos à contribuição e colaboração dos que ainda se interessam pelo bem estar dos animais silvestres que ainda residem no local.


Dicas do mês no Ampp blog news:
Em comemoração ao Dia da Árvore
21 de setembro. Exposição do Ecolambelambe
Ecofotos da Serra.
no Parque Estadual da Cantareira
Núcleo Pedra Grande de 20/09 à 05//10