Associação dos Moradores do Parque Petrópolis.

quinta-feira, novembro 22, 2007

AMPP Blog News no.60

MOVIMENTO PARA CRIAÇÃO DA FRENTE DE SUSTENTABILIDADE EM MAIRIPORÃ: Gostaria de iniciar meu texto, convidando-os a refletir sobre uma afirmativa unânime entre os pesquisadores da área médica, que apresentam dados inequívocos de um crescente aumento na expectativa de vida do ser humano, graças a evolução de medidas preventivas e técnicas curativas cada vez mais eficazes e promissoras; de tal feita que os indivíduos nascidos neste século terão possibilidade real de ultrapassarem dignamente a barreira dos 100 (cem) anos. Em contrapartida, a pergunta que se faz , é se poderemos de fato deixar esse e outros tantos legados científicos, dos quais nos orgulhamos as gerações futuras? Contrariamente a essas realidades, possivelmente não teremos condições ambientais para a manutenção de uma vida saudável, se as condições degradantes já em curso no planeta prosseguirem ainda que em menor velocidade. Não haverá uma condição sustentável para a vida do homem, considerando ainda que tais degradações sem dúvida atinjam inicialmente aos menos favorecidos economicamente, mas a partir de certo ponto a crise será democrática, não fará distinção significativa quanto a raça ou condição social.Pergunto-lhes, como poderemos viver num mundo em que a ciência profetiza de forma séria previsões do tipo:
# Esgotamento de recursos hídricos;
#Poluição atmosférica;
#Aumento na temperatura da Terra, comprometendo – a seriamente:
1-Produção agrícola;
2-Cidades litorâneas (aumento do nível dos oceanos);
3-Extinção de diversas espécies animais e vegetais, e mais uma imensa lista de problemas decorrentes Todas essas questões há muito tempo deixaram de ser exclusivas dos cientistas e ambientalistas ortodoxos, passando também a fazer parte da lista de preocupações dos governantes e da sociedade em geral. Isto passa a ficar claro a partir dos anos 80, com a realização de reuniões de diversos países tentando estabelecer agendas de maneira suprapartidária, que criem as ações necessárias para coibir o caos que poderá se abater nas gerações futuras. É também nítida a tendência crescente de muitas empresas de assumirem voluntariamente seu papel, passando a considerar não apenas indicadores econômicos na tomada de decisões, procurando ambientes que agreguem fatores de sustentabilidade aos seus negócios. Aliás, o tema sustentabilidade é hoje visto também como uma imensa possibilidade de geração de negócios, rompendo um paradigma de que se for ambientalmente correto e socialmente justo, deixa de ser competitivo. O conceito está mudando, talvez pela experiência vivenciada com os erros que já cometemos e que muitas vezes nos obriga a voltarmos lá para trás e consertarmos o que se perdeu, convivendo com as conseqüências do lado de fora dos nossos negócios e lares, em decorrência de nem sempre sermos tão racionais quanto julgamos e nem tão justos como queremos parecer. O braço ambiental parece ser a grande promessa do século para redirecionarmos as nossas reais necessidades de consumo, até conceitos de inclusão social, uma vez que podemos criar espaço do catador de lixo ao grande empresário que necessita de matéria prima, formando uma grande engrenagem, bastando para isso que cada individuo a partir da geração de uma consciência mínima, tenha atitudes que comecem em nossos lares e se expandam pelo nosso bairro, município, país, no nosso trabalho, no nosso consumo responsável, no nosso lazer, etc...Pelo exposto e pelo o que se vê no nosso município, entendo necessária a criação de uma comissão mista com diversos setores da sociedade, para elaboração de um diagnostico real da nossa região e construção de uma estratégia que nos conduza a ações, que visem buscar sustentabilidade. Muito mais do que o direito de cobrar ações de ajustes de condutas, temos o dever de exercer nossa cidadania em prol do nosso município, colaborando com sugestões e argumentos, levados a apreciação de todos, para que os interesses coletivos sobreponham os direitos individuais. SUSTENTABILIDADE: “É suprir necessidades da região presente, sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”. (Relatório de Brundtland 1987). O texto acima, foi elaborado por um nosso Associado, o Sr. Douglas Rizzo, no intuito de tentarmos algo mais dos representantes políticos de Mairiporã: aqueles que quiserem aderir a esta comissão, enviem suas manifestações de apoio ou sugestões ao e-mail: douglasrizzo@globo.com VITAMINA “D” AJUDA A RETARDAR ENVELHICIMENTO: A vitamina D, produzida quando a pele é exposta à luz do sol, pode ajudar a desacelerar o processo de envelhecimento das células e tecidos. Um estudo com mais de 2 mil mulheres revelou que aquelas que tinham níveis mais elevados de vitamina D apresentavam menos alterações em seu DNA associadas ao envelhecimento. Falta desta vitamina já foi ligada ao desenvolvimento de esclerose múltipla e artrite reumatóide.O material genético dentro de cada célula, embutido, um “relógio”, que registra as várias divisões de cada célula. O encurtamento de filamentos de DNA chamados telômeros é uma forma de examinar o processo de envelhecimento em um nível celular. Estas extremidades dos cromossomos vão encurtando ao longo das divisões celulares às quais nossas células são submetidas ao longo de nossas vidas, até ficarem tão curtas que se tornam inviáveis. Foram examinados glóbulos brancos, que tendem a se reproduzir mais rapidamente e, portanto, a presenciar um encurtamento mais acelerado dos telômeros, quando os tecidos se inflamam. Examinaram um total de 2.160 mulheres com idades entre 18 e 79 anos, e verificaram a concentração de vitamina D no sangue, comparando esse dado ao comprimento dos telômeros em seus glóbulos brancos. Levando em conta a idade das voluntárias, os cientistas verificaram que as mulheres com níveis mais altos de vitamina D no organismo tinham maior probabilidade de ter telômeros mais longos nessas células.Estes resultados são animadores porque eles demonstram pela primeira vez que as pessoas com níveis mais altos de vitamina D podem envelhecer mais lentamente do que pessoas com níveis mais baixos de vitamina D, podendo ajudar a explicar como esta vitamina tem um efeito protetor em relação a muitas doenças ligadas a idade, tais como doenças cardíacas e câncer. O que é interessante é que há um enorme conjunto de evidências que mostram que o sol envelhece a sua pele, mas também aumenta seus níveis de vitamina D. Embora possa parecer absurdo, é possível que a mesma luz do sol que pode elevar nosso risco de câncer de pele, também pode ter um efeito saudável sobre o processo de envelhecimento em geral. O trabalho cientifico não chega a comprovar causa e efeito, embora o estudo sugira uma ligação entre a concentração de vitamina D e o comprimento dos telômeros, ele não comprova de maneira inequívoca que a vitamina seja responsável por esse efeito, ou se há algum outro fator não identificado na pesquisa. “TELÔMEROS”: pedaços do DNA sem qualquer função aparente e que diminuem progressivamente com a divisão celular, até se extinguirem. AGRADECIMENTOS: Gostaríamos de agradecer o Sr. DOUGLAS RIZZO, a Sra. LOURDES ANTONIETTO e a Sra. MARIA IZABEL ANTONIETTO, pela colaboração no envio de sugestões e temas para este informativo e pelas manifestações quanto aos serviços prestados pela A.M.P.P. via e-mail. Convocamos a todos que tenham sugestões e críticas a fazê-las, pois só dessa maneira poderemos avaliar o nível de satisfação dos associados com nossos serviços. Nosso endereço de correio eletrônico e do “Blog” encontram-se no rodapé da página.* Mail: ampp.sao@ig.com.br
* tel: 11- 44851848