Associação dos Moradores do Parque Petrópolis.

terça-feira, abril 10, 2007

Informativo AMPP.no.50 Mês de Janeiro Fevereiro

AUMENTO DA TARIFA BANCÁRIA:

Após várias reuniões e discussões com a gerência do Banco do Brasil, conseguimos que a tarifa se fixasse a R$ 2,60. Gostaríamos ainda de lembrá-los que a AMPP ainda recebe normalmente os boletos de fornecimento de água e das taxas de mensalidades, descontando a tarifa bancária. Aos interessados em efetuar os pagamentos conosco, aproveitando assim do desconto da tarifa bancária. Para quaisquer dúvidas e possíveis esclarecimentos, nos colocamos a inteira disposição em nosso escritório ou pelo PABX: (0xx11) 4485 - 1848.

YESKY EM MAIRIPORÃ:

O CENTRO CULTURAL AMERICANO, fundado em 1983, em Campinas / SP, nasceu como uma escola de inglês independente a gradativamente, implantou os cursos em 8 idiomas: inglês, Espanhol, Italiano, Francês, Alemão, Japonês, Chinês – Mandarim e português para Estrangeiros. Recentemente, a marca CENTRO CULTURAL AMERICANO passou por um intenso processo de rejuvenescimento, sendo substituída pela marca YESKY IDIOMAS.
A unidade Mairiporã, inaugurada há cerca de dois anos e hoje sob nova administração, conta com a Direção Pedagógica de Dicla de Freitas Coelho, profissional com larga experiência na área de educação.
A unidade Mairiporã está localizada à Rua Laura Barbosa do Nascimento, 165 – Fones: (0xx11) 4419 - 1722 ou 4419 - 1422.

LIXO PARTE 4:
Falaremos um pouco sobre a responsabilidade na geração de resíduos, uma das questões mais problemáticas enfrentadas pela sociedade atualmente, é a destinação dos resíduos gerados pelo consumo, o que comumente chamamos de lixo (falado no número anterior). Estatísticas indicam que, em média, uma pessoa gera diariamente cerca de 800 gramas de lixo. Mas para percebemos isto, basta fazermos uma auto análise: papéis, alimentos, embalagens, pilhas, pneus e tantos outros exemplos de produtos que
consumimos. Em relação à ação, sobre este fato, existem meios de abrandar-mos o impacto que o “lixo” traz ao meio ambiente.
O ponto principal diz respeito à mudança de comportamento atravéz do aprendizado, tanto por parte dos empregados da residência, quanto aos seus visitantes, que se tornam aliados indispensáveis ao sucesso da preservação do meio ambiente.
É importante para todos nós pararmos e refletirmos sobre a questão do lixo, para chegarmos ao entendimento de que, afinal, somos responsáveis pelos resíduos que geramos.
E nada melhor do que fazermos a nossa parte primeiro para cobrarmos atitudes depois, do vizinho e do poder público.
Abaixo segue uma tabela com a classificação dos resíduos:

CLASSE 1 – Resíduos Perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade.

CLASSE 2 – Resíduos Não – inertes: são os resíduos que não apresentam periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.

CLASSE 3 – Resíduos Inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos testes de solubilização, não têm nenhum de seus constituintes solubizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo.
Muitos destes resíduos são recicláveis, ou seja, não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os entulhos de demolições, pedras e areias retirados de escavações.




CONSTRUÇÃO DE FOSSAS SÉPTICAS:

A fossa séptica é uma alternativa para casas localizadas em locais que não têm sistema público de coleta e tratamento de esgotos (nosso caso). Um sistema eficiente e completo deve contar também com caixas de gordura, filtros anaeróbicos e sumidouros. A Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das normas NBR 7229 e 13969, estabelece todos os parâmetros que devem ser obedecidos. Embora cada caso exija uma solução específica, basicamente a construção de um sistema de tratamento de esgotos funciona da seguinte maneira:
1. a água que vem da cozinha passa por uma caixa de gordura, onde fica retida pelo anteparo evitando o entupimento da tubulação e o sobrecarregamento da fossa. Essa caixa é impermeabilizada com mantas, da mesma forma que a fossa. Para uma casa com 6 pessoas, ela deve ter capacidade de no mínimo 200 litros;
2. a água que vem dos banheiros vai direto para a 1ª fossa, onde os compostos orgânicos se decantam, as espumas e gorduras ficam boiando na superfície e os microorganismos, bactérias, liberam enzimas que destroem os germes e coliformes fecais. Seu tamanho é de 2000 litros, sempre para uma casa de 6 pessoas, e sua limpeza deve ser feita a cada 2 anos por empresas especializadas, que retiram o lodo e o descarregam numa estação de tratamento;
3. da 1ª fossa, a água segue para o filtro anaeróbico impermeabilizado, que deve ter as mesmas dimensões da fossa, na qual a água chega por baixo, atravessa uma tampa de concreto com pequenos furos, passa por uma camada de brita n° 4 e sai para o sumidouro. Para limpá-lo, tira-se o lodo por um cano de respiro, situado antes da entrada, e injeta-se água pela tampa superior para lavar as pedras. Um sistema ainda mais eficiente é a vala de filtração, em que, ao sair da fossa, a água passa por um cano furado, atravessa uma camada de areia, cai em outro cano furado e, ainda, por uma camada de brita, onde já pode ir diretamente para a terra ou para rios e riachos;
4. no sumidouro a água é absorvida pela terra. Seu dimensionamento depende, fundamentalmente, do tipo de solo em que será construído: quanto menos absorvente, maior o sumidouro. Deve estar situado a uma distancia mínima de 15 metros do poço de água (se existente). Outra alternativa possível é a construção de valas de filtração, em que a água corre por um cano furado, enterrado próximo à superfície, e se infiltra lentamente na terra.


QUEM É RESPONSÁVEL PELO QUÊ?

Quais as responsabilidades do poder público e as da

AMPP no âmbito do Parque Petrópolis?. O poder público é responsável pela realização de serviços essenciais, conservação de vias, segurança, saúde e educação. Nesses incluem-se a coleta de lixo, pavimentação, conservação e recuperação de vias públicas, serviços esses pelos quais pagamos o IPTU. Teoricamente, a captação, tratamento e distribuição de água ficariam a cargo da SABESP, mas esta não tem nenhum interesse em realizar e oferecer serviços à nossa região (caro demais). Portanto fica um impasse: “quem é responsável pelo quê?”. É aí que entra a AMPP que, desde a sua fundação, cuida da captação, tratamento, distribuição e manutenção da rede de água (mais de 86 km) no Parque Petrópolis e imediações. Temos o maior cuidado em fornecer uma água de excelente qualidade, que conta com análises continuas, e investir na modernização de nossas instalações. Extrapolamos essa responsabilidade oferecendo o serviço de “Apoio Motorizado” (não confundir com segurança pública, que é de responsabilidade do estado e das polícias Civil e Militar). Mesmo assim, muitos moradores ignoram ou desconhecem essa divisão e julgam haver negligência da AMPP por não realizar serviços que não são de sua competência. O maior dos enganos ocorre com a coleta de lixo onde moradores que têm problemas com este serviço público resolvem jogar seus detritos em nossas portarias, sede, captação e, até mesmo, na porta de seus vizinhos, como aconteceu recentemente em uma residência do Parque Petrópolis aonde vários sacos de lixo foram depositados na calçada da casa. Isso mostra uma tremenda falta de sensibilidade e educação, pois somos responsáveis pelos detritos que geramos. Se o gerenciamento desses e outros serviços por parte do poder público são falhos, estamos aceitando, e encaminhando, todas as reclamações, por escrito, diretamente ao poder executivo de Mairiporã; não podemos admitir essa falta de respeito com o próximo. Se tivéssemos mais recursos poderíamos fazer muito mais e além de nossas responsabilidades, mas, infelizmente, muitos não colaboram e esses, geralmente, são os que mais reclamam. “Com nada não se faz nada”. Não faça com os outros o que você não gostaria que fosse feito com você.


AGRADECIMENTOS:

Gostaríamos de agradecer aos associados, Sra. Sônia Brujas e o Sr. Ronicesar Tironi pela colaboração no envio de sugestões e temas para este informativo e pelas manifestações quanto aos serviços prestados pela A.M.P.P. via e-mail. Convocamos a todos que tenham sugestões e críticas a fazê-las, pois só dessa maneira poderemos avaliar o nível de satisfação dos associados com nossos serviços. Nosso endereço de correio eletrônico e do “Blog” encontram-se no rodapé da página.
Informações: AMPP (Associação dos Moradores do Parque Petrópolis)
mail: ampp.sao@ig.com.br
tel.:4485-1848