Associação dos Moradores do Parque Petrópolis.

segunda-feira, outubro 22, 2007

AMPP Blog News No.54 (maio/junho 2007)



MERCOSUL FARÁ RAIO – X DO AQUIFERO GUARANI:

Os quatro membros fundadores do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) vão elaborar um plano de uso sustentável do aqüífero Guarani – uma das maiores reservas subterrâneas de água doce do mundo. Os países já encomendaram uma série de estudos que deve ficar pronta até setembro do ano que vem e que vai abordar questões relativas ao solo, aos mananciais e aos poços perfurados para o consumo da água. O planejamento deve ser colocado em prática a partir de janeiro de 2009.
O aqüífero Guarani tem um volume estimado de 37 mil quilômetros cúbicos e uma área de 1,2 milhões de quilômetros quadrados, que abrange a bacia do rio Paraná e parte da bacia do Chaco-Paraná. Cerca de 70% da reserva está localizada no Brasil e corta o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Existem 930 poços brasileiros perfurados no Aqüífero, que são usados por 68 municípios. Os paulistas consomem quase 60% da produção.
O aqüífero tem um volume de água acumulado ao longo de milhares de anos e tem várias possibilidades de uso: humano, agrícola, turístico. Tem que saber cuidar, porque despoluí-lo tem um custo muito mais elevado do que para um rio, já que é escondido. No geral, ele está bem conservado, mas existem alguns riscos de contaminação. É preciso conhecer a real dimensão do aqüífero e sua importância, por se orientar o trabalho de preservação e o uso de maneira sustentável.
Por isso, em 2003, foi criado o projeto Aqüífero Guarani pelos quatros países, ou seja, um estudo das características gerais da reserva subterrânea, tendo assim acesso ao que está acontecendo no Aqüífero como um todo, possibilitando projetos de preservação e conservação futura.

Aqüífero Guarani

O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Localização do Aqüífero Guarani

Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).

A espessura total do aqüífero varia de valores superiores a 800 metros até a ausência completa de espessura em áreas internas da bacia. Considerando uma espessura média aqüífera de 250 metros e porosidade efetiva de 15%, estima-se que as reservas permanentes do aqüífero (água acumulada ao longo do tempo) sejam da ordem de 45.000 Km³.

O Aquífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer.

Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km³/ano, sendo que desta, 40 Km³/ano constitui o potencial explotável sem riscos para o sistema aqüífero.

As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços tem cerca de 1.500 m de profundidade e podem produzir vazões superiores a 700 m³/h.


Conheça Melhor o Aquífero Guarani
Uma Bacia Gigantesca*
1
Além do Guarani, sob a superfície de São Paulo, há outro reservatório, chamado Aqüífero Bauru, que se formou mais tarde. Ele é muito menor, mas tem capacidade suficiente para suprir as necessidades de fazendas e pequenas cidades.
3
Nas margens do aqüífero, a erosão expõe pedaços do arenito. São os chamados afloramentos. É por aqui que a chuva entra e também por onde a contaminação pode acontecer.
2
O líquido escorre muito devagar pelos poros da pedra e leva décadas para caminhar algumas centenas de metros. Enquanto desce, ele é filtrado. Quando chega aqui está limpinho.
4
A cada 100 metros de profundidade, a temperatura do solo sobe 3 graus Celsius. Assim, a água lá do fundo fica aquecida. Neste ponto ela está a 50 graus.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13



Perfil do Aqüífero Guarani
a partir da Área de Recarga

No Estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000 Km² onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplotação do aqüífero com o consequente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos d'água superficiais.

Legenda:
LOCALIZAÇÃO DOPERFIL NA ÁREA
Fonte:
Estudo Hidroquímico e Isotópico das Águas subterrâneas do Aqüífero Botucatu no Estado de São Paulo - 1983
Aqüífero Bauru
Aqüífero Serra Geral (basalto)
Aqüífero Botucatu
Substrato do Aqüífero( Grupos Passa Dois e Tubarão)
Poço e Código de Referência
– – –
Nível Potenciométricodo Aqüífero Botucatu
Direções de Fluxo d'águano Aqüífero Botucatu
Nota explicativa: Perfil elaborado com base em dados de poços de água (D.A.E.E.) e poços de pesquisa de petróleo (Petrobrás e Paulipetro)
Rosa B.G. da Silva


A combinação da qualidade da água ser, regra geral, adequada para consumo humano, com o fato do aqüífero apresentar boa proteção contra os agentes de poluição que afetam rapidamente as águas dos rios e outros mananciais de água de superfície, aliado ao fato de haver uma possibilidade de captação nos locais onde ocorrem as demandas e serem grandes as suas reservas de água, faz com que o Aqüífero Guarani seja o manancial mais econômico, social e flexível para abastecimento do consumo humano na área.

Por ser um aquífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes.



Uma Reserva para o Futuro*

AfloramentosPara impedir a contaminação pelo derrame de agrotóxicos, um dia a agricultura que utiliza fertilizantes e pesticidas poderá ser proibida nestas regiões.
AquecimentoEm regiões onde o aqüífero é profundo, as fazendas poderão aproveitar a água naturalmente quente para combater geadas. Ou para reduzir o consumo de energia elétrica em chuveiros e aquecedores.
IrrigaçãoUsar água tão boa para regar plantas é um desperdício. Mas, segundo os geólogos, essa pode ser a única solução para lavoura em áreas em risco de desertificação, como o sul de Goiás e o oeste do Rio Grande do Sul.
AquedutoTransportar líquido a grandes distâncias é caro e acarreta perdas imensas por vazamento. Mas, para a cidade de São Paulo, que despeja 90% de seus esgotos nos rios, sem tratamento nenhum, o Guarani poderá, um dia, ser a única fonte.
* Figuras e Textos Extraídos da Revista Super Interessante nº 07 ano 13




REUTILAZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS:

O reuso da água não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. Existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação. No entanto, a demanda crescente por água tem feito do reuso planejado da água como parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente da água, o qual compreende também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização da produção de efluentes e do consumo de água.
Dentro dessa ótica, os esgotos tratados têm um papel fundamental no planejamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos como um substituto para o uso de águas destinadas a fins agrícolas e de irrigação, entre outros. Ao liberar as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários, o uso de esgotos contribui para a conservação dos recursos e acrescenta uma dimensão econômica ao planejamento dos recursos hídricos.
O “reuso” reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição de água potável por uma água de qualidade inferior. Essa prática,
atualmente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em função da qualidade requerida para um uso específico. Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza água de qualidade inferior (geralmente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade.


Águas Residuárias: ou residuais são todas as águas descartadas que resultam da utilização para diversos processos. Exemplos destas águas são:
· Provenientes de banhos;
· Provenientes de cozinhas;
· Provenientes de lavagens de pavimentos domésticos.


Com isso, temos várias finalidades importantes no reuso da água; usos não-potáveis, irrigação paisagística, lavagem de veículos, lavagem de ruas, etc. Ambientais, aumento de vazão em cursos de água. Usos diversos, aqüicultura, construções, etc.
Além da economia no consumo de água potável e no valor de sua conta.




SAÚDE 1:

Alho consumido frito tem maior capacidade de combater radicais livres. O consumo de alho costuma ser recomendado por médicos por promover ação antimicrobiana, efeitos antivirais, atividades imunológicas, anticancerígenas e antioxidante. O que se sabe a partir de agora é que se estiver frito, melhor será sua atividade antioxidante. Experimentos in vitro, na USP, mostraram que a hortaliça preparada desta forma tem maior capacidade de combater os radicais livres.
Em uma pesquisa de mestrado, uma nutricionista, queria determinar os compostos fenólicos totais, aqueles responsáveis pela ação antioxidante do alho in natura (Allium sativum) e em seus produtos comercializados. O objetivo era avaliar sua atividade antioxidante. Além disso, se buscava também analisar o impacto dos aditivos adicionados aos produtos (substâncias como ácido cítrico, metabisulfito de sódio e benzoato de sódio) sobre a atividade antioxidante.
A pesquisadora produziu extratos (de concentração de 1 miligrama por mililitro [mg/ml]) de alho in natura em seus produtos, ou seja: alho picado sem sal, picado com sal (na porcentagem de 2%), frito com óleo de soja vegetal e gordura hidrogenada, e misto (mistura de in natura com alho desidratado picado. A partir disso, submeteu os extratos das amostras a três testes de atividade antioxidante e também analisou a vida de prateleira em três momentos distintos.
O alho frito foi o produto que apresentou melhor atividade antioxidante para todos os teste, descreve a nutricionista. Em um dos testes, que utiliza o ensaio DPPH, o alho frito demonstrou capacidade de captação de até 65,9% dos radicais livres, em quanto o alho in natura apenas 21,7%. Afirma ainda que esse resultado está possivelmente relacionado ao maior teor de fenólicos apresentado pelo alho frito.
No decorrer da vida em prateleira, se pode observar que a atividade antioxidante de quase todos os produtos diminuiu, sendo que somente o alho in natura se manteve. Além disso, os resultados também demonstraram que os produtos com aditivos tiveram melhor atividade antioxidante, apesar de apresentar menor teor de fenólicos totais.

FONTE: http://www.saudeemmovimento.com.br/








SAÚDE 2:

Uso de células-tronco pode atenuar diabetes, diz empresa biofarmacêutica. A Geron Corporation, empresa biofarmacêutica da Califórnia, afirmou, que as células-tronco podem ser usadas para se obter as células do pâncreas que produzem insulina, opção que oferecia um tratamento para diabetes.
A empresa, que fez anúncios sobre a obtenção de células produtoras de insulina a partir de células-tronco há anos, diz em artigo publicado pela revista Stem Celis que em seus laboratórios as células produziram insulina, glucagon e somatostatina.
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos calculam que no país há aproximadamente um milhão de pessoas com a diabetes do tipo 1.
Normalmente certas células no pâncreas produzem a insulina que promove a absorção do açúcar glicose por parte das células no corpo humano.
A degeneração destas células pancreáticas resulta em uma insuficiência de insulina na corrente sanguínea e leva ao diabetes.
Esta doença pode ser tratada com injeções diárias de insulina, mas estas só fornecem um controle intermitente da glicose.
Como resultado, os pacientes com diabetes sofrem uma deterioração crônica de muitos órgãos, incluindo os olhos, os rins, os nervos e os vasos sanguíneos.
Segundo o artigo da Geron, os pesquisadores da empresa usaram células-tronco obtidas de embriões humanos e conseguiram desenvolvê-las como células semelhantes às que produzem insulina no pâncreas.
A informação dada pela Geron indica o progresso da pesquisa e das experiências com células-tronco nos Estados Unidos, no setor particular e nos estados, enquanto o governo federal mantém sua restrição de apoio a esa pesquisa.

FONTE: http://www.ambientebrasil.com.br/

COMUNICADO DA A.M.P.P.:

Comunicamos que as nossas Viaturas de Apoio, não estão mais atendendo as chamadas via celular.