Associação dos Moradores do Parque Petrópolis.

terça-feira, maio 13, 2008

AMPP Blog News no.61

A.M.P.P. - HISTÓRICO:

Neste Informativo, falaremos um pouco mais da A.M.P.P. para que todos tenham conhecimento de como era e como está:
A Associação dos Moradores do Parque Petrópolis (A.M.P.P.) foi fundada em setembro de 1983, como sucessora dos serviços de captação e distribuição de água, até então mantidos pela Imobiliária Petrópolis. Os sócios fundadores da A.M.P.P. tiveram uma ampla visão dos objetivos que anos futuros vieram a reclamar. De fato o artigo 2° (“Objetivos”) dos seus Estatutos já estabelecidos: a preservação das matas e regiões verdes; a distribuição de água; a prestação de serviços gerais aos seus Associados e tentar junto aos Órgãos Públicos de solucionar os problemas referentes à segurança dos moradores, coleta de lixo, arruamentos e calçamento, iluminação pública e construções fora das especificações previstas para o bairro.
O loteamento denominado sob o nome geral de Parque Petrópolis compreende vários loteamentos parciais comercializados em ocasiões distintas pela Imobiliária Barueri, antecessora da Imobiliária Petrópolis.
A A.M.P.P. é uma entidade cooperativista, sem fins lucrativos. Tem por objetivo principal prestar serviços aos Associados residentes ou com propriedade na área, bem como canalizar suas reivindicações às autoridades municipais e estaduais, conforme disposição estatutária (art. 2°). É reconhecida como de Utilidade Pública pela Lei Municipal n° 1065 de 15/03/1984. Os seguintes loteamentos fazem parte da Associação dos Moradores do Parque Petrópolis: Parque Petrópolis 1ª, 2ª, 3ª seções, Parque Teresópolis, Parque Novo Hamburgo, Parque Friburgo, Recanto Vila Rica, Recanto Vila Velha, Jardim Serra da Cantareira, Vale das Flores e Bosque da Inspiração. A 4ª, parte da 5ª e 7ª seções tem associações próprias, embora seus moradores possam, também, ser associados da A.M.P.P., pelo fato de serem servidos pelo sistema de água da Associação.

CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA:

O principal serviço – que se expandiu bastante nos últimos anos – refere-se ao sistema de água. A A.M.P.P. cobre as três etapas do serviço: Captação, Tratamento e Distribuição de água aos seus Associados. Duas são as fontes de produção: uma de água superficial (Ribeirão Juqueri – Mirim) e outra de água subterrânea (Poço Artesiano).
O sistema conta com nove reservatórios que foram sendo construídos ao longo do tempo nas partes altas da região, de onde alimentam as residências. O volume total dos reservatórios permite armazenar 2,6 milhões de litros de água tratada. A água é bombeada para os reservatórios e distribuída por cerca de 85 KM de tubulações, até os cavaletes com hidrômetros nas casas dos Associados. Contamos com uma equipe de manutenção que fazem os reparos na rede e o atendimento de chamadas para comunicação de vazamentos funciona 24 horas por dia, através do telefone (0xx11) 4485-0255.


UNIDADE DE APOIO:

Em 1998 foi implantada a Vigilância com uma Viatura, chamada de Unidade de Apoio. Inicialmente só operava no período noturno e, aos domingos, durante o dia todo. Há alguns anos a vigilância foi estendida para o período diurno e noturno, todos os dias da semana e conta com duas viaturas. A comunicação dos Associados com a Unidade de Apoio se faz através da Central de Monitoramento no telefone (0xx11) 4485-0255.


MONITORAMENTO:

Os quatro portais de acesso ao Parque Petrópolis são monitorados eletronicamente por câmeras remotas, sendo que os dois principais (Portal Palmeiras e Portal São Paulo) são atendidos durante o dia por porteiros. Há mais ou menos 3 anos foi implantado para o uso dos Associados um sistema de monitoramento remoto das residências. Uma central de alarme instalada nas casas
Participantes, comunicam-se via linha telefônica com a Central de Monitoramento em caso de anormalidades.
A linha é supervisionada continuamente contra falhas e/ou interrupções; toda a comunicação dos Associados sobre anormalidades e comunicação de vazamentos e falta de água está centralizada no telefone (0xx11) 4485-0255. (24h x Dia)
Para assuntos Administrativos o número é (0xx11) 4485-1848, no horário comercial das 8:00hs às 12:30hs e das 13:30hs às 17:00hs, ou ainda por e-mail (encontrado no rodapé desta página).
Contamos ainda, com um sistema via rádio, que serve para as comunicações internas entre Vigilância e Manutenção do sistema de água.


PRINCIPAIS PROBLEMAS:

Podemos listar dois grupos de problemas que afligem os bairros:

1. O primeiro grupo refere-se à ausência do Poder Público Municipal.
Embora o IPTU desta região seja altíssimo e represente alto percentual das receitas da Prefeitura, as ações municipais são muito reduzidas.Praticamente o único serviço que é prestado aos munícipes, mesmo com várias reclamações, é o da Coleta de lixo, que é feito, raramente, duas vezes por semana. Os proprietários estão descontentes com a Prefeitura que recolhe os impostos aqui e investe nos bairros centrais da cidade. A conservação das ruas é inexistente. É necessária muita insistência da A.M.P.P. junto ao Prefeito para tapar os buracos no asfalto, lembrando que temos que comprar o material e a Prefeitura fornece à mão de obra; hoje, estamos tampando com concreto, daqui em diante avermelhado, na falta de intervenção da Prefeitura. A conservação das ruas de terra muito danificadas pela erosão dada à falta de rede de drenagem das águas pluviais é quase inexistente. Os moradores não dão importância à falta de iluminação pública nas ruas secundárias nem reclamam da falta de lojas comerciais, aliás, já há comércio em demasia e deveria haver maior restrição da Prefeitura na concessão de novos alvarás. As compras para os domicílios são, na maioria das casas, feitas em supermercados de São Paulo ou no centro de Mairiporã: estes fazem entrega das compras nos domicílios (quando solicitadas). Outra ausência do Poder Municipal é nas fiscalizações das obras: deveria haver maiorrigor no cumprimento das posturas municipais, recuos das construções, fiscalização sanitária, etc.
Um aspecto muito importante é a exigência da construção de fossa séptica e fossa negra, pois a região não conta com rede de esgoto.
2. O segundo grupo de problemas refere-se ao baixo espírito de cidadania dos moradores. Face à precariedade dos serviços municipais, são os moradores que têm que cuidar de muitos aspectos do bairro, entretanto, muitos ignoram a A.M.P.P. Mesmo aqueles moradores que se beneficiam do abastecimento de água, não são sócios contribuintes. O sistema de água abastece cerca de 850 domicílios, porém bem mais que a metade não se interessam pelas outras finalidades comunitárias da A.M.P.P., somente querem receber a água mesmo se são as mensalidades dos sócios que ajudam a dar recursos para atividades comunitárias. Estamos procurando aumentar a participação dos moradores, trabalhando para tentar de fazer todos aqueles serviços previstos no nosso Estatuto, mas impossibilitados por falta de recursos. Se todos os moradores contribuíssem com as mensalidades, poderíamos sim fazer bem mais. Todos os moradores dos vários loteamentos da Serra pagam um “condomínio” que no mínimo é de 4 a 8 vezes a nossa mensalidade. “Com nada não se faz nada!!!” Lentamente, estamos motivando parte desses moradores, especialmente devido ao serviço do monitoramento residencial.


LEGISLAÇÃO:

A legislação dos “loteamentos fechados” está muito defasada em relação ao desenvolvimento desses empreendimentos. Todas as cidades do Brasil estão se expandindo com este tipo de empreendimentos, principalmente pela incapacidade dos municípios em proporcionar segurança e serviços municipais adequados a esses locais. Os loteamentos fechados são mais eficientes na manutenção dos logradouros e proporcionam mais vigilância da área. Todavia a legislação é anterior a estes “novos bairros” que surgem. Para se ter uma idéia dos entraves, os loteamentos fechados encontram grande dificuldade em implantar Portais para controlar acesso nessas áreas. Muitos conseguem mantê-los a custa de medidas cautelares. Há um projeto de lei na Câmara os Deputados (PL20/2007) que procura regularizar essa nova modalidade de viver.